terça-feira, 17 de março de 2020

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Desencontro - Toquinho e Osias Canuto



Na gravação do disco "Chico Buarque de Hollanda Volume 3" a música Desencontro é interpretada por Chico Buarque e Toquinho. Agora, com muita satisfação, chegou a minha vez de cantar Desencontro na ilustre e agradável companhia da voz e violão de Toquinho.
Osias Canuto e Toquinho




terça-feira, 2 de outubro de 2018

Tony Bennett e Amy Winehouse




Um senhor americano, de 85 anos, que canta "Bori" and Soul; uma menina inglesa, de 27 anos, que canta "Bodi" and Soul; e um vídeo de imagens maravilhosas.
"Esse encontro com Tony foi perfeito, nossa sintonia é incrível, eu acho que não poderia ter sido melhor". Amy Winehouse
"Ela foi a melhor de todos os jovens artistas que eu conheci nos últimos 10 ou 15 anos" Tony Bennett
Body and Soul é uma canção dos anos 30 que já foi gravada por Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e outros tantos gênios do Jazz. A despeito de eu conhecer e adorar várias dessas gravações, acabo de eleger essa como a minha versão preferida. É a última aparição musical de Amy Winehouse. Se ela tinha alguma desconfiança que a vida lhe seria breve, não poderia ter escolhido companhia melhor para um adeus.
Ao lado do gênio Tony Bennett, imagens de uma Amy Winehouse tranquila, graciosa e musicalmente perfeita, pairando leve sobre todo sensacionalismo barato que se costuma ler e ouvir sobre ela.
A vida é realmente bela!

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Out Of Control



I'M OUT OF CONTROL, I'M DRUNK AT A BAR
UNTIL I GO CRAZY, I NEED MY GUITAR
I WANNA PLAY SMOKE ON THE WATER
I WANNA PLAY THAT'S THE WAY
I WANNA PLAY HEAVEN AND HELL
I WANNA PLAY FINDING MY WAY

I'M OUT OF CONTROL, I'M DRUNK AT A BAR
UNTIL I GO CRAZY, I NEED MY GUITAR
I WANNA PLAY ACES HIGH
I WANNA PLAY HEY JOE, LITTLE WING
I WANNA PLAY INTO THE LENS
I WANNA PLAY A FAREWELL TO KINGS

I'M OUT OF CONTROL, I'M DRUNK AT A BAR
UNTIL I GO CRAZY, I NEED MY GUITAR
I WANNA PLAY SUBDVISIONS, THE TREES
I WANNA PLAY THE ENEMY WHITHIN
I WANNA PLAY CLOSER TO THE HEART
I WANNA PLAY YYZ

Osias Canuto: Guitarra, Música e Letra
Cesar Miranda: Vocal
Bruno Wambier: Teclado
Caco Gonçalves: Bateria
Giovanni Sena: Contrabaixo
Marcelo Sá: Produção Musical
Caio Cortonesi: Produção de Vídeo
Ricarto Ponte: Masterização e Mixagem


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Macbeth

Quando compus Macbeth eu sabia que tinha me metido numa encrenca. Macbeth é uma tragédia de Shakespeare. Traduzir isso em música não era fácil. Precisava ser grandioso. Mas com o trabalho de tanta gente brilhante, só podia dar certo.
Arranjos de base do Marcelo Sá, a quem confio minhas músicas. Os teclados incríveis do Bruno Wambier, que deixei livre para criar e colar na minha guitarra. A sustentanção de todo o peso da música nas mãos dos competentíssimos Giovanni Sena (Baixo) e Caco Gonçalves (Bateria). E, por fim, o vocal do Alirio Netto. Uma voz linda numa interpretação impecável.
Abaixo o vídeo no youtube e o link para baixar o MP3: Versão MP3 para baixar



quarta-feira, 28 de março de 2018

Sinuca Com Walter Brasília e Toquinho


Walter Silva, também conhecido como Walter Brasília, é um sujeito incrível. Sinuca, violão e nos tornamos amigos. Em pouco menos de um mês fizemos uma amizade de mais de trinta anos. Como é possível? Simples. Walter é uma pessoa tão agradável, que em duas horas de conversa, você já se sente amigo de dois anos e, após alguns dias, você já é amigo de décadas. E assim tem sido. Duas vezes por semana nos encontramos para jogar, conversar e, como não poderia deixar de ser, tocar violão. 
Walter é um exímio jogador cercado por outros tantos grandes jogadores e, principalmente, grandes seres humanos. O que ele faz numa mesa de sinuca não se escreve, é preciso ver. É possível passar horas e horas admirando seu show. E tudo feito com uma humildade sem tamanho. Como se fossem óbvias as jogadas mais mirabolantes e inimagináveis.
Na última sexta feira, lá estava o Walter com um de seus inúmeros violões. Um violão espanhol de 1985. Maravilhoso. Uma sonoridade agradabilíssima. Toquei, toquei, toquei.... e aí ele me avisou: "Hoje o Toquinho vem aqui e eu vou dar esse violão de presente a ele." E assim foi. Toquinho tinha show marcado para as 11 da noite, mas como é um apaixonado pela sinuca, resolveu dar umas tacadas antes. É a simplicidade em pessoa. Chegou, dedilhou um pouco o violão que acabara de receber de presente e, emocionado, pediu que o amigo Walter autografasse o instrumento. As fotos estão aí. A vida é realmente bela!
Osias Canuto e Toquinho











sexta-feira, 23 de março de 2018

Hellen

Foram vários dias de estúdio entre gravações e filmagens na companhia de grandes músicos. E o resultado desse meu primeiro trabalho como guitarrista não poderia ficar melhor. Música e letra de minha autoria.

Osias Canuto - Vocal e Guitarra
Bruno Wambier - Teclados e Piano
Marcelo Sá - Guitarra
Macarra - Baixo
Daniel Oliveira - Bateria

Marcelo Sá - Produção Musical
Ricardo Ponte - Mixagem e Masterização
Caio Cortonesi - Produção de Vídeo
Agradecimentos - Igos Sant'Anna, Adolfo Alvarenga, Chris Zwart e Jim Cipolla



segunda-feira, 5 de março de 2018

O Violão do Mestre Gamela

Mestre de vários músicos de Brasília como Rosa Passos e Nelson Faria, Gamela tinha um método peculiar de ensinar violão.  Dava aula ensinando por repetição os arranjos que fazia de várias composições da bossa nova. Era ali, olho no olho, dedo no dedo e você aprendia a tocar os mais sofisticados e belos arranjos.
 Gamela era engraçadíssimo e tinha um mau humor folclórico quando falava de música e músicos que não gostava. Sua frase preferida era: "se eu acho Bethoven mais ou menos, imagina o que não estou achando disso." Imaginem eu, que sou apaixonado por Chico Buarque, que Gamela detestava, tinha que aguentar durante as aulas.
 Numa minúscula quitinete situada na 105 norte, passei boa parte de minhas noites tocando, conversando, rindo, discutindo e aprendendo com o mestre. Corcovado, Eu Sei Que Vou Te Amar, Canto de Ossanha, O Barquinho, e por aí vai. Enfim, fica aí abaixo, no arranjo de Manhã de Carnaval, minha homenagem ao grande mestre.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Chora João

Nem nos meus mais loucos sonhos imaginei uma história dessas.
Caminhando pelos corredores da Advocacia-Geral da União onde, teoricamente, nada de surpreendente deveria me acontecer, fui interrompido por uma moça que tinha sido minha aluna. Ela me parou para me contar um caso ocorrido há 12 anos. Sua irmã, grávida de sete meses, estava em casa quando foi surpreendida por um ladrão e, nervosa, entrou em trabalho de parto. Como o improvável e o tragicômico não escolhem hora e lugar, deu-se que o ladrão, comovido com a situação, desistiu do assalto e levou a moça ao hospital. A criança nasceu prematura e permaneceu vários dias entre a vida e a morte. A mãe caiu em depressão. Minha aluna, na intenção de aplacar o sofrimento da irmã, achou que deveria dar a ela um pouco de música. E aconteceu que o instinto fraternal fez o seu dever de casa: no disco presenteado, a música que fiz para o meu filho João. Num dos trechos, a canção diz o seguinte: "Ouço alguém me chama é a voz do vento. Nova desmedida sensação. Toca a minha mão, a mão do tempo. Tempo que me fez o homem João. Pai é hora, o sonho que é viver. Choro agora, pra cantar quando crescer".
A mão se apegou a esse pequeno pedaço da letra como um mantra, fortalecendo a esperança de ver o filho sobreviver; e ele sobreviveu. Ela, por conta da minha música, resolveu que seu filho também se chamaria João. Segundo minha aluna, o menino tem hoje 12 anos e, contra todas as dificuldades, toca violão. E uma das músicas que mais gosta de tocar é "Chora João".
Todo mundo sabe que, após gravada e publicada, uma música engendra histórias fora do controle do seu autor mas, definitivamente, por tamanha aventura eu não esperava. A vida é realmente bela!


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Tempo Quente


O poema Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, é uma das obras que mais li na vida. Quando adolescente, na minha insanidade, de tão apaixonado tentei decorá-lo. Considerando o tamanho da obra, creio que fui muito bem ao conseguir recitar “de cabeça” algumas páginas do livro. Mas é óbvio que decorar tudo era tarefa praticamente impossível. Hoje me dou por satisfeito de já tê-lo lido centenas de vezes. 
Esses dias descobri uma maravilhosa versão do poema em desenho animado, e imediatamente enxerguei também a música escondida nas paisagens. Sem perder tempo, montei um video com a minha composição “Tempo Quente” e algumas imagens selecionadas do poema. Nos violões, eu e meu amigo Marcelo Barbosa. Segue abaixo o video:



quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Um Cavalo na Câmara Legislativa de Brasília


Lá vinha eu transitando pelo eixo monumental quando me deparei com um cavalo negro diante da Câmara Legislativa. Mas o que faria aquele belo animal bem no centro da capital federal? Fiquei esperando para ver se o quadrúpede se movia correndo elegantemente como nas famosas cenas dos filmes de cowboy, mas nada aconteceu. Não dava um passo sequer. Aquela estranha imobilidade começou a me incomodar e, rapidamente, trouxe uma ponta de desespero. Os carros passavam e os motoristas pareciam não notar que aquele cavalo não estava se movendo. Não era possível. Havia algo muito estranho em seu comportamento. Será que somente eu percebia o drama do pobre animal? Um certo temor, relacionado a uma sombria desconfiança começou a tomar conta dos meus pensamentos e, não demorou muito, eu já estava tomado de pânico. Diante do trágico, em situações de desespero, os homens costumam orar. E foi o que me restou: Deus Pai, Todo Poderoso, reparador de iniquidades, cure esse pobre animal e permita que saia a galopar para bem longe, muito longe! Abri os olhos. Aaaaaahhhhhhh!!!!!!! Ainda estava lá. Meus temores se confirmaram. Era uma estátua, uma escultura, um enorme monumento negro a sei lá o quê. Prosseguindo a série de horrores que tem assolado a arquitetura de Brasília, agora havia a estátua de um cavalo diante da Câmara Legislativa. 
Definitivamente, apesar de toda minha imaginação, não consigo matar essa charada. O que diabos um cavalo e a Câmara Legislativa têm em comum? Nada contra a obra em si, mas, a estátua de um cavalo ficaria mais bem posicionada no parque de exposições da Feira Agropecuária. Será que erraram o endereço e o animal permanece lá porque ninguém o notou? Será que caiu de algum caminhão de mudança? Ou, pior, será que a população, desanimanada com as constantes mazelas da casa, desistiu de vez do que acontece dentro e fora dela? Seria razoável. 
Enquanto ninguém toma uma atitude para encaminhar o equino a paragem mais adequada, ele permanece lá, compondo um pavoroso cenário, juntamente com as bandeirolas amarelas e as bolas de aço do Memorial JK. E lá se vai a moderna arquitetura de Brasília rumo ao inferno medonho.
Faço um apelo aos nobres deputados: ou tirem de lá a cavalgadura, ou a coloquem para dentro e permitam que  também paste na verdejante grama do plenário! 
A vida é realmente bela!
PS: Os Deputados, talvez por medo da concorrência, decidiram pela primeira opção.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Jandira da Gandaia


Osias Canuto e Jandira
Quando apareceu em minha casa tinha uma das patinhas enrolada num emaranhado de fio, barbante e linha de pesca. Estava muito machucada e foi um trabalho enorme livrá-la do indesejado novelo sem feri-la. Mas a retirada não pode impedir a perda de um dos membros. Machucada, mal comia e mal se acalmava. 
Com o tempo, de tanto cuidar dela, tornou-se minha amiga. Hoje, é companhia certa quando estou ao violão. E por mais que eu a coloque para trás do instrumento, ela retorna para ficar bem em frente à caixa de ressonância, onde o som é mais alto. 
Posso ficar horas tocando e ela permanecerá alí, bem quietinha, ao meu lado. Ouvitne respeitosa, é incapaz de fazer qualquer comentário ou barulho durante a execução das músicas.
Gosto de chamá-la Jandira, por conta de uma canção de João Bosco e Aldir Blanc: "Jandira da gandaia, tu era da minha laia.....!  E, já percebi, ela realmente é da minha laia. Tanto que, certa vez, dormiu me ouvindo cantar Joana Francesa, de Chico Buarque. Mas se for durante o dia, prefere mesmo ouvir música instrumental.


sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Garota Americana na Itália

A foto abaixo leva o título de “Garota Americana na Itália”. Foi feita por Ruth Orkin, considerada ainda hoje um dos grandes nomes da fotografia americana.
Enquanto passeava pelas ruas de Florença, Orkin ficou impressionada com a reação dos italianos à passagem de Ninalee Craig, uma garota americana de 23 anos que viajava só pela Europa.
Fotógrafa e Fotografada não se conheciam até aquele momento. Orkin abordou Ninalee e pediu que passasse novamente entre os homens. O resultado desse encontro inesperado é uma foto maravilhosa, que se tornou famosa em todo o mundo. No link mais abaixo você poderá ver a foto em tamanho gigante.


terça-feira, 24 de outubro de 2017

Meu Diálogo com Affonso Romano de Sant'Anna


"Sois rosa, senhora. E posto que o tempo se esvai, se esvai.
  E uma rosa não dura muitos sóis.
  Deixai que eu colha em vosso corpo a rosa que sois vós."

Alguém saberia dizer de quem são esses versos extremamente canalhas? Se ninguém souber, e puder comprovar a autoria.... são meus.
Por muitos anos recitei esses versos para inúmeras mulheres. Quando eu estava alcoolizado, ou por pura canalhice, afirmava que eram meus. Quando estava sóbrio, confessava: Affonso Romano de Sant'Anna.
Num belo dia saudosista resolvi procurar o poema inteiro na internet. Pesquisei de todas as formas e não encontrei nada. Decidi, então, que a melhor coisa seria escrever ao poeta Affonso Romano, autor dos versos, e pedir que me enviasse a obra completa. Escrevi e contei como eu tinha usado seu poema para dezenas de conquistas, e finalizei pedindo que me encaminhasse o poema inteiro. Mas a vida adora pregar peças, e qual não foi a minha surpresa ao receber a resposta do grande poeta: 

"Osias, meu caro, essa ideia, quase esses versos, foram usados por vários poetas renascentistas e barrocos. Deve haver na internet um soneto de Ronsard sobre isto, Gongora e G. de Mattos versam isto. Era um tema comum sob o nome de "carpe diem". Dê uma olhada no Google, hoje indispensável.
PS: Hoje as mulheres é que dizem isto pra gente."

Minha conversa com o poeta Affonso Romano ainda prosseguiria divertidamente acerca do assunto, mas, o essencial era: os versos não eram dele e ele desconhecia a autoria. Agora eu tinha um problema. Não pertenciam ao famoso poeta e não estavam na internet. Seriam os versos fruto da minha insana imaginação? Convenhamos que, à época em que eu fazia uso desses versos, também fazia uso de muitas outras coisas que costumavam tornar minha ideias bem confusas. E não era raro eu acordar com poemas inteiros em minha cabeça. Coisas que tinha sonhado. Mas o importante é que um sem número de mulheres consideraram o apelo dos "meus" versos e da minha canalhice e, em função disso,  pudemos aproveitar melhor o tempo. Não obstante essa história toda, prossegue o enigma acerca do autor. São seus? Então prove!

Sois rosa, senhora.......

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Bombay Masala - NY


Solicito ao garçom que me traga um Chicken Vindaloo. Ele me olha desconfiado e com um sorriso malicioso no rosto. Sabe que é o tempero mais forte da casa. Deve pensar: - "Esse brasileiro não perde por esperar." Quando chega a comida ele permanece me olhando com o mesmo sorriso. Aos poucos vai se decepcionando com minha cara de satisfação. Não sou marinheiro de primeira viagem nem vim ao restaurante por um acaso.
Situado na 49 Street com a 7ª Avenida, o Bombay Masala é o restaurante indiano mais antigo dos Estados Unidos. Para ser mais preciso, funciona neste local desde 1917. Nada de luxo, movimento ou ostentação. É um ambiente calmo, bastante frequentado por indianos e ingleses. Creio que isso já é motivo suficiente para confiar na originalidade dos pratos. Descobri por acaso e, desde então, sempre que vou a Nova York, vou ao Bombay Masala. Se eu ficar um mês na cidade, sou capaz de ir quinze, vinte vezes ao restaurante, ou seja, boa parte dos dias.
Se você estiver em New York e decidir ir ao Bombay Masala, não se assuste com algum papel colado no vidro. A vigilância sanitária americana tem o estranho hábito de notificar o restaurante. Tem sempre um aviso de que algo não está dentro das normas. Acredito que é mais um problema dos fiscais americanos que dos indianos. Se o restaurante é um original da Índia, possivelmente aquilo que eles consideram critérios de limpeza seja um pouco diferente do que os americanos esperam encontrar. O que posso dizer é que fui lá dezenas de vezes e jamais passei mal.
Mas creio que esse é um texto escrito para quem, como eu, gosta de comida indiana, de pimenta e de temperos fortes. Se você tem medo, não se arrisque. De minha parte, no quesito limpeza de restaurantes, procuro me pautar pelo ditado "Quem procura acha!". Por isso, não procuro nunca. E assim, eu e inúmeros indianos e ingleses, que sempre estão por lá, vamos nos satisfazendo em maravilhosos almoços e jantares no Bombay Masala.


segunda-feira, 25 de setembro de 2017

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

La Petite Périgourdine - Paris


Pavê de Boeuf, Aligot
O La Petite Périgourdine é um pequeno restaurante situado na Rue des Ecoles, 39, no Quartier Latin, próximo à Sorbonne. Está entre os 100 melhores de Paris, o que não é pouco, considerando a fama gastronômica da cidade. Mas nada de badalação, ostentação ou coisa parecida.
O prato mais famoso da casa é o “Pavê de Boeuf, Aligot”, um filé com molho de gorgonzola acompanhado do famoso purê de batata e queijo tomme. Abaixo, segue o video do momento em que o purê é servido.
Se você vai a Paris creio que vale à pena uma visita ao restaurante. O  ambiente é muito simples e agradável, totalmente de acordo com a presença dos estudantes, turistas e moradores dos arredores, que chegam ao local de bicicleta ou a pé.
Para quem quer se arriscar na cozinha, vai aí a receita do purê: - 500 gramas de batata – 250 gramas de queijo tomme fresco - 20ml de creme de leite fresco – 15 gramas de alho picado, sal e pimenta. Mexer a mistura numa temperatura de 80º C até encontrar o ponto de fio.




quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Sinuca com Walter Silva e Paulinho da Viola

Paulinho da Viola, Osias Canuto e Walter Brasília
Paulinho faz jus ao apelido de “Príncipe da MPB”. É um sujeito gentil e tranquilo, que te trata sempre com muita educação  e  simpatia. Aliás, um temperamento muito parecido com o do mestre Walter. Talvez por isso o tenha escolhido para padrinho de uma de suas filhas.
Além do incontestável talento musical, Paulinho da Viola é um apaixonado pela sinuca, e joga com clara competência. Passar uma noite entre ele e seu compadre Walter Silva, jogando sinuca e ouvindo música, é algo que não se descreve. Sendo assim, não vou correr o risco de falar demais e diminuir o que aconteceu comigo.

Osias Canuto e Paulinho da Viola